Conseguiram deixar a cidade interessante, e acima de tudo, deixaram o Pinguim legal.
Quando anunciaram Gotham o cagaço e a raiva bateram na minha porta. De cara eu tinha um puta preconceito sobre a série, porque achava que não havia motivo para a série ser feita já que não seria parte do universo DC criado para a televisão. Já falei disso aqui.
Mas vamos lá.
Pra uma série que, ao meu ver, não prometia nada, ela soube se segurar muito bem no piloto. O episódio é corrido? É. Mas não tinha outro jeito de fazer uma coisa desinteressante interessar o telespectador. Os personagens são bem caricatos, mas com certeza tem uma profundidade que te cativa, de novo no piloto.
Gordon. Bastante gente reclamou sobre a escolha de Ben Mckenzie como James Gordon. Eu não tive reação, não vi O.C, sei que devia ser melancólico e tal mas nunca vi. O mimimi de sempre.
Mas é bom dizer que Mckenzie te convence. O Gordon que a série apresenta não é AQUELE policial que a gente conhece. Ele ainda é moleque, o típico policial novo que quer mudar tudo, não aceita corrupção e o cacete.
Ele tem um parceiro, Bullock que é o policial mais malandrão, com mais experiência e corrompido pela cidade. Ele tem seus contatos com a Mafia, bandidos e tal.
Uma personagem que é introduzida também é a tal da Fish Mooney interpretada pela Jada Pinkett Smith. Fish é uma das "funcionárias" de Carmine Falcone. Ela tem aquele trabalhinho sujo, ambiciosa e tal.
Falcone é que é o fodão. Mafioso comanda Gotham sozinho e ninguém tenta contestá-lo. Mas pera, vou falar disso agora.
Gotham, a cidade, é toda cagada. Cada um chefia um bairro, mas esses chefes de bairro trabalham para Falcone. Como eu disse lá em cima, Falcone é o Poderoso Chefão de Gotham, e o grande lance do episódio são as conspirações sobre o comando da cidade. O contato que temos com a Máfia no episódio é todo voltado para Fish. Ela faz as conspirações sobre o "reinado" de Falcone sobre Gotham, o que traz "candidatos novos ao comando da cidade. Na marra, sem eleição, afinal, mafia é mafia. E isso rende o personagem que mais se destaca O penguim.
Ele rouba a cena, deixa geral no chinelo e deixa o personagem legal pra caramba. Robin Lord Taylor interpreta ele, e faz isso extremamente bem. É legal ver a história do personagem, suas ambições e seu final no episódio. O roteiro explica bastante coisa sobre o personagem, até o passinho do pinguim.
A coisa bacana que o piloto explora e que a série pode continuar assim é o universo que será construído na cidade. Gotham é um lugar grande que contém inúmeros personagens icônicos que conhecemos há tanto tempo. A polícia pode explorar um caso e de repente trombar com um ventríloquo maluco que fala com a própria marionete, ou outros personagens.
Outra coisa que a série precisa é deixar Bruce Wayne de lado. No piloto ok, ele tem uma participação considerável, mas a situação de pressão que Gordon o coloca é desnecessária. "Acharemos o assassino de seus pais." acabou aí. Não precisa puxar o menino para todo o episódio só para dizer que Gordon ainda tem um dever a cumprir até o fim da temporada. O importante é focar no lado policial, focar no conflito de Mafia x Polícia, comando de Gotham etc.
Outra coisa que não é necessária é o prolongamento da série. Tem gente dizendo que o ideal são 10 episódios por temporada, eu diria que uns 15 estão bons. Dá pra construir uma excelente temporada até lá, sem ser cansativo e/ou ter que encher linguiça.
Em certo momento do piloto vemos este cidadão:
Especula-se que seja o Coringa. Especula-se que não. E sinceramente, eu espero que não seja. Não precisa de Coringa agora, o foco precisa ficar em inimigos que possam agregar á trama policial. Se introduzirem um vilão do naipe do Coringa agora, a série perderá o sentido.
- Pode ser o Capuz Vermelho então? Um assaltante e tal, poderia dar certo, né?
Para uma 1º temporada não. Correria não. Não existem razões para apressar o processo de escolha de vilões, quem sabe lá pro final da 4º ou 5º temporada, se durar até lá.
Ele rouba a cena, deixa geral no chinelo e deixa o personagem legal pra caramba. Robin Lord Taylor interpreta ele, e faz isso extremamente bem. É legal ver a história do personagem, suas ambições e seu final no episódio. O roteiro explica bastante coisa sobre o personagem, até o passinho do pinguim.
A coisa bacana que o piloto explora e que a série pode continuar assim é o universo que será construído na cidade. Gotham é um lugar grande que contém inúmeros personagens icônicos que conhecemos há tanto tempo. A polícia pode explorar um caso e de repente trombar com um ventríloquo maluco que fala com a própria marionete, ou outros personagens.
Outra coisa que a série precisa é deixar Bruce Wayne de lado. No piloto ok, ele tem uma participação considerável, mas a situação de pressão que Gordon o coloca é desnecessária. "Acharemos o assassino de seus pais." acabou aí. Não precisa puxar o menino para todo o episódio só para dizer que Gordon ainda tem um dever a cumprir até o fim da temporada. O importante é focar no lado policial, focar no conflito de Mafia x Polícia, comando de Gotham etc.
Outra coisa que não é necessária é o prolongamento da série. Tem gente dizendo que o ideal são 10 episódios por temporada, eu diria que uns 15 estão bons. Dá pra construir uma excelente temporada até lá, sem ser cansativo e/ou ter que encher linguiça.
Em certo momento do piloto vemos este cidadão:
Especula-se que seja o Coringa. Especula-se que não. E sinceramente, eu espero que não seja. Não precisa de Coringa agora, o foco precisa ficar em inimigos que possam agregar á trama policial. Se introduzirem um vilão do naipe do Coringa agora, a série perderá o sentido.
- Pode ser o Capuz Vermelho então? Um assaltante e tal, poderia dar certo, né?
Para uma 1º temporada não. Correria não. Não existem razões para apressar o processo de escolha de vilões, quem sabe lá pro final da 4º ou 5º temporada, se durar até lá.
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