sábado, 24 de outubro de 2015

Esquenta CCXP - John Totleben

Um DOS CARAS dos quadrinhos na década de 80



John Totleben é americano, tem 57 anos e é foda pra caralho.
Pode até ser um jeito meio escroto de começar as coisas e tal, mas a verdade é que não tem outro jeito de descrever seu trabalho.
Ele ficou muito conhecido pelo período de reconhecimento dos quadrinhos ingleses nos EUA. Tendo como principal nome, Alan Moore.
O trabalho que lhe deu mais notoriedade foi sua parcera não só com Moore mas também com Stephen R Bisset, que também desenhava as revistas do Monstro do Pântano em meados dos anos 80.
Os anos 80 foram importantíssimos nos quadrinhos. Tendo total influência do Alan Moore. Ele fez Watchmen, Miracleman, e o próprio monstro do pântano.
Essa fase do monstro é muito aclamada já que, ele trata o monstro do pântano como uma espécie de mito também. Além de dar mais profundidade ao mesmo e mostrar que não é um personagem bidimensional. É claro que os desenhos ajudam muito para o reconhecimento e adoração da série pelos fãs.
Tem um encadernado que a Panini lançou na época que o Homem de aço tava estreando, ele se chama O que aconteceu ao homem de aço. Nele são compiladas 3 histórias: a principal que conta o que de fato aconteceu com o superman depois de uma série de eventos; a segunda é uma história do superman com o monstro do pântano; e a terceira mostra o supinho imaginando o que teria sido de sua vida se krypton não tivesse explodido.

O lance brilhante do próprio encadernado é que as 3 histórias são escritas pelo Moore e, temos coisas completamente diferentes em cada história. A primeira é mais um drama e tal com uma pitada de homenagem ao personagem. A terceira é uma história mais voltada ao que era o superman na época. Tem ação, mistério e até participações de personagens da liga. A segunda história é espetacularmente foda. São camadas com pequenas coisas que fazem dela algo extremamente prazeroso e, até complicado de ler. É genial. E eu nem deferia estar falando disso aqui, mas precisava ser dito.
Ainda nos anos 80, e ainda com Alan Moore, ele começa a fazer Miracleman.
O personagem era um tipo de substituto do Capitão Marvel, e foi criado lá na década de 50. Moore reviveu o personagem nos anos 80 e desconstruiu ele de maneira absurda. Eram histórias dramáticas, sombrias e tal, que se opõem com o que o personagem era quando foi criado: uma figura ingênua e serena. Coisa que o Moore gosta de fazer muito: desconstruir personagens.
Já lá pros anos 90 ele faz parte de uma equipe de excelentes escritores que ajudam a lançar uma revista de terror/horror. Taboo. Várias histórias famosas da época e dos tempos a frente foram lançadas nessa revista, Do inferno do Moore, começou a ser lançada lá.
O Totleben é foda pra caralho quando o assunto é terror. Não é a toa que ele trabalhou boa parte de sua vida com isso, e é até hoje conhecido por isso. 






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