domingo, 15 de novembro de 2015

Os trabalhos de Matthew McConaughey

Um dos atores que mais vem se destacando e, mais fez merda em sua carreira


Matthew McConaughey não foi um cara que teve uma carreira muito feliz ou de destaque que deveria ter.
Sem mais nem menos, resolvi fazer esse post porque achei que o cara merecia, simplesmente, pelas coisas que ele vem fazendo ultimamente.

Jovens, loucos e rebeldes


Eu gosto muito desse filme. A primeira vez que assisti foi completamente por acaso e acabei me divertindo muito. O filme não é nada de genial, na verdade se trata de adolescentes no fim do colegial que não têm a menor ideia de futuro e só querem curtir o momento. Depois de um tempo descobri que o diretor é o Richard Linklater, aquele cara que merecia o Oscar por Boyhood.

Ele só está nesse post por ser o primeiro filme do McConaughey. E foi nesse filme que ele falou pela primeira vez a frase, ou expressão, que ia deixar ele mais conhecido:


Killer Joe

A história se trata de uma família de merda redneck total. Se passa no Texas claroe trata-se de um plano maluco a fim de arrumar dinheiro. Chris, o personagem do speed racer Emile Hirsch é um merdeiro. O filho da puta vive a vida em prol da merda e de jogá-la no ventilador eventualmente, e nessa, acaba atingindo sua “família”.
Seu papai, que é o estereótipo do caipira burro e ignorante, não se liga nas merdas que o filho faz desde que não acerte ele mesmo. Sua madrasta, que é outra filha da puta só que mais esperta. Sua irmã mais nova, Dottie, que deve ser a única que não tinha culpa nenhuma na história toda.
Chris ainda tem uma mãe que, todos odeiam, e é a partir daí que a trama começa a se desenrolar.
O lance é que a mamãe da família tem uma apólice de seguro com 50,000 doletas guardadinhas pra quando a moça bater as botas, como ela odeia o filho e se divorciou do marido, a herdeira de toda essa grana é a Dottie. No impulso da descoberta, Chris resolve que vai matar a mãe pra pegar o dinheiro e quitar suas dívidas com quem está devendo. E nisso pede a ajuda de seu papai, que aceita. 
Eles decidem que dividir o dinheiro é a melhor opção, e serão 30,000 divididos em quatro partes porque, Joe Cooper fará o serviço de dar cabo na molier e ficará com esses 20,000 obamas sobrando.
O que dá pra ver nesse filme, especialmente, é como ele foi concebido e vai sendo trabalhado na sua frente. A trama é simples, é uma história um tanto quanto exagerada que você não bota fé alguma, mas, por causa dos personagens ela vai ficando cada vez mais compreensível.
O diretor do filme é o William Friedkin que dirigiu aquele tal de Exorcista.

O filme tem em comum reviver duas pessoas aí, o diretor e o cara a quem esse post é dedicado. Friedkin estava sumido por um tempo. Ele tinha dirigido um filme que geral considerava mais ou menos uns anos antes e, desde a década de 70/80 ele não fazia algo de muito destaque tanto pro público quanto pra crítica.

E ele começa a dar uma notoriedade no McConaughey por colocar ele de volta na boca do povo, e melhor, como um bom ator. Porque o filha da puta só tava fazendo merda.

Clube de compras Dallas


Esse filme é um dos maiores responsáveis por fazer o McConaughey realmente se destacar como um ATOR DE VERDADE.
Nele temos Ron Woodrof. Um caipira mais que ignorante e idiota que, um dia descobre ter AIDS. No começo vem toda aquela rejeição e tal, mas ao aprender a aceitar que tem a doença, ele começa a procurar alternativas para ameniza-la. E nessa ~empreitada também se junta Rayon, um travesti que também compartilha da doença do protagonista.
Primeiro que quando as notícias começaram a sair, elas mostravam os atores muito magros, afinal é um filme em que o principal assunto é a AIDS. Mas o que mais chamou a atenção foi a dedicação tanto do McConaughey, quanto do Jared Leto. Os principais atores do filme não vinham se destacando. O Jared Leto já fez vários filmes e tal, mas nenhum tinha tido tanto destaque quanto esse.
A preparação (e quem sabe até loucura) de ambos foi notável ao ponto de chamar atenção da academia. Eu não considero um filme bom o suficiente pra ser vencedor de Oscar, e pelo jeito nem os caras que votam lá, mas a interpretação do McConaughey era muito chamativa.
O filme tem muitas cenas lindas. Lindas mesmo. E é um filme muito emocional em que os atores realmente se entregam ao papel, e não é só fisicamente.

Interestelar

Interestelar é um bom filme. Não acho um puta filme do caralho, nem o melhor filme de todos os tempos e nem o 2001 da nossa geração. O filme tem sim seus defeitos mas, no geral é bom. Eu gosto das coisas que o Christopher Nolan faz. Apesar de terem coisas em seus filmes que me irritam um pouco, ele faz bem o seu papel de contar uma história, seja boa ou ruim.
O lance em Interestelar é que num futuro maluco, a terra está na merda. A poeira é o principal problema do nosso planeta, está tudo morrendo: pessoas, plantas, tudo, absolutamente tudo. O que tem pra fazer na terra é plantar milho. E só. As pessoas viraram fazendeiras e nada mais que isso. E temos o personagem principal, Cooper, que não é esse tipo de pessoa. O cara é das antigas, ele pensa, e se incomoda ao saber que esse seria o futuro da humanidade.
Cooper tem dois filhos: Tom e Murph. Tom é um moleque de uns 15 anos e sem muitas esperanças pro seu futuro. Ele é conformado com o que tem que ser feito para ajudar a humanidade e seguir os passos de seu papai.
Já Murph é extremamente o oposto. Questionadora e curiosa.
As coisas em Interestelar são muito bem feitas e explicadas até demais, mas tem coisas muito broxantes.
O filme perde seus pontos e tal, mas é muito bom.
McConaughey manda bem pra cacete. Ele se dedica extremamente ao personagem e faz você acreditar que essa pessoa realmente existe. A cena famosa que em que ele chora ao falar com sua filha é realmente muito tocante. E além disso. Quando aceita a missão de partir para o espaço e ver onde tá legal pra a humanidade habitar, você sente o peso. O cara vai partir pro espaço por um tempo indeterminado, talvez nem veja mais sua família, mas, tem que ser feito.
É o filme mais recente dele, e arrisco a dizer que talvez seja a melhor performance dele.

True Detective – 1º temporada


True detective merece um post próprio. Não sei por que não tem ainda, mas vai rolar. Um dia.
A primeira temporada de true detective é uma coisa linda. Roteiro, direção, atuação, tudo, absolutamente tudo é do cacete.  A história é sobre casos específicos que estão acontecendo numa cidadezinha na Luisiana. Os casos já vem acontecendo tem tempo e é aí que entram os personagens que não só introduzem eles mesmos, mas você também, na história: Marty Hart (Woody Harrelson) e Rust Cohle (Matthew McConaughey). Isso em 1995, quando acontecem os primeiros relatos das atividades suspeitas como, cultos demoníacos. Após um curto período de tempo, todos acham que o caso está fechado, porém coisas semelhantes estão acontecendo novamente em 2012.
Têm várias influências de coisas um pouco menos conhecidas, principalmente na literatura. H.P. Lovecraft, Robert W Chambers, e todo esse universo de terror/horror policial que se encontra em peso na literatura. É foda.
É uma das séries mais fodas que eu já vi.
O McConaughey se entrega completamente ao personagem. E uma das coisas que fazem a diferença na temporada são os personagens. O Rust é aquele que explica mais a trama, faz citações de inúmeras coisas. E com uma transformação sensacional de todo mundo.
Cara, eu não queria falar muito da trama e tal então, assistam. São só 8 episódios, produção da HBO e até hoje eu não vi ninguém falando mal dessa porra.
Pelo menos da primeira temporada.

Menção honrosa: Matthew McConaughey em Lobo de Wallstreet


Ainda nessa loucura de Oscar, o cara resolveu fazer uma ponta no filme do Scorsese. Não há nada a falar:



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