Um dos
atores que mais vem se destacando e, mais fez merda em sua carreira
Matthew McConaughey não foi um cara que teve uma carreira
muito feliz ou de destaque que deveria ter.
Sem mais nem menos, resolvi fazer esse post porque achei que
o cara merecia, simplesmente, pelas coisas que ele vem fazendo ultimamente.
Eu gosto muito desse filme. A primeira vez que assisti foi
completamente por acaso e acabei me divertindo muito. O filme não é nada de
genial, na verdade se trata de adolescentes no fim do colegial que não têm a
menor ideia de futuro e só querem curtir o momento. Depois de um tempo descobri
que o diretor é o Richard Linklater,
aquele cara que merecia o Oscar por Boyhood.
Ele só está nesse post por ser o primeiro filme do
McConaughey. E foi nesse filme que ele falou pela primeira vez a frase, ou expressão, que ia deixar ele mais conhecido:
Killer Joe
A história se trata de uma família de merda redneck
total. Se passa no Texas claroe
trata-se de um plano maluco a fim de arrumar dinheiro. Chris, o personagem do speed racer Emile Hirsch é um merdeiro. O filho da puta vive a vida em prol da
merda e de jogá-la no ventilador eventualmente, e nessa, acaba atingindo sua
“família”.
Seu papai, que é o estereótipo do caipira burro e ignorante,
não se liga nas merdas que o filho faz desde que não acerte ele mesmo. Sua
madrasta, que é outra filha da puta só que mais esperta. Sua irmã mais nova,
Dottie, que deve ser a única que não tinha culpa nenhuma na história toda.
Chris ainda tem uma mãe que, todos odeiam, e é a partir daí
que a trama começa a se desenrolar.
O lance é que a mamãe da família tem uma apólice de seguro
com 50,000 doletas guardadinhas pra quando a moça bater as botas, como ela
odeia o filho e se divorciou do marido, a herdeira de toda essa grana é a
Dottie. No impulso da descoberta, Chris resolve que vai matar a mãe pra pegar o
dinheiro e quitar suas dívidas com quem está devendo. E nisso pede a ajuda de
seu papai, que aceita.
Eles decidem que dividir o dinheiro é a melhor opção, e
serão 30,000 divididos em quatro partes porque, Joe Cooper fará o serviço de dar cabo na molier e ficará com esses
20,000 obamas sobrando.
O que dá pra ver nesse filme, especialmente, é como ele foi
concebido e vai sendo trabalhado na sua frente. A trama é simples, é uma
história um tanto quanto exagerada que você não bota fé alguma, mas, por causa
dos personagens ela vai ficando cada vez mais compreensível.
O diretor do filme é o William
Friedkin que dirigiu aquele tal de Exorcista.
O filme tem em comum reviver duas pessoas aí, o diretor e o
cara a quem esse post é dedicado. Friedkin estava sumido por um tempo. Ele
tinha dirigido um filme que geral considerava mais ou menos uns anos antes e,
desde a década de 70/80 ele não fazia algo de muito destaque tanto pro público
quanto pra crítica.
E ele começa a dar uma notoriedade no McConaughey por
colocar ele de volta na boca do povo, e melhor, como um bom ator. Porque o
filha da puta só tava fazendo merda.
Clube de
compras Dallas
Esse filme é um dos maiores responsáveis por fazer o
McConaughey realmente se destacar como um ATOR DE VERDADE.
Nele temos Ron
Woodrof. Um caipira mais que ignorante e idiota que, um dia descobre ter
AIDS. No começo vem toda aquela rejeição e tal, mas ao aprender a aceitar que
tem a doença, ele começa a procurar alternativas para ameniza-la. E nessa
~empreitada também se junta Rayon,
um travesti que também compartilha da doença do protagonista.
Primeiro que quando as notícias começaram a sair, elas mostravam
os atores muito magros, afinal é um filme em que o principal assunto é a AIDS.
Mas o que mais chamou a atenção foi a dedicação tanto do McConaughey, quanto do
Jared Leto. Os principais atores do
filme não vinham se destacando. O Jared Leto já fez vários filmes e tal, mas
nenhum tinha tido tanto destaque quanto esse.
A preparação (e quem sabe até loucura) de ambos foi notável
ao ponto de chamar atenção da academia. Eu não considero um filme bom o
suficiente pra ser vencedor de Oscar, e pelo jeito nem os caras que votam lá,
mas a interpretação do McConaughey era muito chamativa.
O filme tem muitas cenas lindas. Lindas mesmo. E é um filme
muito emocional em que os atores realmente se entregam ao papel, e não é só
fisicamente.
Interestelar
Interestelar é um bom filme. Não acho um puta filme do
caralho, nem o melhor filme de todos os tempos e nem o 2001 da nossa geração. O
filme tem sim seus defeitos mas, no geral é bom. Eu gosto das coisas que o Christopher Nolan faz. Apesar de terem
coisas em seus filmes que me irritam um pouco, ele faz bem o seu papel de
contar uma história, seja boa ou ruim.
O lance em Interestelar é que num futuro maluco, a terra
está na merda. A poeira é o principal problema do nosso planeta, está tudo
morrendo: pessoas, plantas, tudo, absolutamente tudo. O que tem pra fazer na
terra é plantar milho. E só. As pessoas viraram fazendeiras e nada mais que
isso. E temos o personagem principal, Cooper,
que não é esse tipo de pessoa. O cara é das antigas, ele pensa, e se incomoda
ao saber que esse seria o futuro da humanidade.
Cooper tem dois filhos: Tom e Murph. Tom é um moleque de uns
15 anos e sem muitas esperanças pro seu futuro. Ele é conformado com o que tem
que ser feito para ajudar a humanidade e seguir os passos de seu papai.
Já Murph é extremamente o oposto. Questionadora e curiosa.
As coisas em Interestelar são muito bem feitas e explicadas até
demais, mas tem coisas muito broxantes.
O filme perde seus pontos e tal, mas é muito bom.
McConaughey manda bem pra cacete. Ele se dedica extremamente
ao personagem e faz você acreditar que essa pessoa realmente existe. A cena
famosa que em que ele chora ao falar com sua filha é realmente muito tocante. E
além disso. Quando aceita a missão de partir para o espaço e ver onde tá legal
pra a humanidade habitar, você sente o peso. O cara vai partir pro espaço por
um tempo indeterminado, talvez nem veja mais sua família, mas, tem que ser
feito.
É o filme mais recente dele, e arrisco a dizer que talvez
seja a melhor performance dele.
True
Detective – 1º temporada
True detective merece um post próprio. Não sei por que não
tem ainda, mas vai rolar. Um dia.
A primeira temporada de true detective é uma coisa linda.
Roteiro, direção, atuação, tudo, absolutamente tudo é do cacete. A história é sobre casos específicos que
estão acontecendo numa cidadezinha na Luisiana. Os casos já vem acontecendo tem
tempo e é aí que entram os personagens que não só introduzem eles mesmos, mas
você também, na história: Marty Hart (Woody
Harrelson) e Rust Cohle (Matthew
McConaughey). Isso em 1995, quando acontecem os primeiros relatos das
atividades suspeitas como, cultos demoníacos. Após um curto período de tempo,
todos acham que o caso está fechado, porém coisas semelhantes estão acontecendo
novamente em 2012.
Têm várias influências de coisas um pouco menos conhecidas,
principalmente na literatura. H.P. Lovecraft,
Robert W Chambers, e todo esse universo de terror/horror policial que se
encontra em peso na literatura. É foda.
É uma das séries mais fodas que eu já vi.
O McConaughey se entrega completamente ao personagem. E uma
das coisas que fazem a diferença na temporada são os personagens. O Rust é
aquele que explica mais a trama, faz citações de inúmeras coisas. E com uma
transformação sensacional de todo mundo.
Cara, eu não queria falar muito da trama e tal então,
assistam. São só 8 episódios, produção da HBO
e até hoje eu não vi ninguém falando mal dessa porra.
Pelo menos da primeira temporada.
Menção
honrosa: Matthew McConaughey em Lobo de Wallstreet
Ainda nessa loucura de Oscar, o cara resolveu fazer uma
ponta no filme do Scorsese. Não há
nada a falar:
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