quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Esquenta CCXP - Mark Waid

Um dos caras mais importantes do EVENTO



Mark Waid começou a trabalhar com quadrinhos na década de 80, escrevendo e editando uma revista chamada Amazing Heroes. Um trabalhinho bem puxado parecido com fanzine que levou Waid a ser contratado pela DC. Ao ser contratado ele se destacou principalmente com a Legião dos heróis.
Na década de 90 ele foi mais para o lado de freelancer como escritor, e após um tempinho afastado, ele voltou pra DC e fez seu nome com o Flash, e não só com um único personagem, mas com o universo todo próprio. Sem falar que, nessa época, Waid escolhia ilustradores muito bons e que se destacavam muito na época, para trabalharem juntos em um projeto grande.
Nesse meio tempo, Waid ainda foi pra Marvel para participar do projeto que a editora planejava para ser o seu grande marco nos anos 90, Heróis Renascem. Waid iria escrever algumas coisas antes como o capitão américa, e depois voltaria com outros personagens.
Ao voltar para a DC, em 1996, ele se junta cm ALEX ROSS para lançar um dos gibis mais aclamados de todos os tempos. Um gibi que, se você for procurar aí nas livrarias, e lojas, ele custa quase 100 reais. O reino do amahã(!). Considerada por muitos, o gibi mais importante de todos os tempos depois de Cavaleiro das trevas do Frank Miller.

Na história, 20 anos no futuro, os heróis “atuais” não tem nenhuma moral com a humanidade e nego só tá fazendo merda, e isso obriga a galera velha guarda a retornar e colocar o pau na mesa. Essa é daquelas que não tem o que falar, apenas ler e ver a maravilhosa arte do Ross.


Um tempinho depois Waid foi convidado a ir pra Marvel e foi lá que, eu pelo menos, conheci o cara.
Ao começar pela melhor fase do quarteto fantástico, depois do Stan Lee e Jack Kirby , Waid bateu na cara de todo mundo fazendo a equipe funcionar, principalmente em tempos de ultimate e Mark Millar e Bendis.
Waid coloca de volta o tema de família realmente. A coisa mais importante do quarteto fantástico é a união dos personagens, é o coletivo. Nas fases anteriores o quarteto tava capengando, tava catando cavaco quase sendo cancelada. E Waid e Mike Wieringo tomaram as rédeas (dupla de Flash) e a história começou a andar. Roteiros mais entrelaçados, histórias mais bem planejadas e fechadinhas, e uma arte sensacional, estilizada e que coloca a ilustração em um ponto de destaque. Coisa que a Marvel não enxergou muito bem na época já que quase foi cancelada na fase do cara, acontece que com o apelo dos fãs a editora deixou a dupla ficar e terminar seu arco.
Ele fez muitas outras coisas de volta na DC como: a origem “moderna” do superman; mais flash; legião dos heróis e outras coisas.
Mas o que chama a atenção hoje em dia, e isso porque tá sendo publicado aqui no Brasil ainda, é Demolidor.
Cara, que fase foda essa que o demolidor passou.
O personagem vinha de uns tempos meio melancólicos, onde ser o herói era um fardo que Murdock tinha que carregar e exercer, simplesmente porque sim. O lance é que agora Matt Murdock gosta de ser o demolidor. Em vários momentos vemos o cara sorrindo, mesmo se passando por um perrengue. É algo divertido de ler, não fica cansativo e é um negócio que, assim como o gavião arqueiro do Matt Fraction, é algo que não da pra parar de ler simplesmente.
E a arte. Paolo Rivera. Puta que me pariu. É sacanagem. Casa perfeitamente com o roteiro do Waid e tem um negócio que todo mundo fala: o radar. Rivera refaz o conceito do radar do demolidor com uma beleza fodida, uma inovação no layout das páginas que você fica na mesma página por pouco mais de 5 minutos. É apreciar a leitura, ler a página 1, 2, 3 vezes. 


Puta que pariu maluco.Faltam 3 semanas rapaz.

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