domingo, 21 de fevereiro de 2016

Mad Max: estrada da fúria - Sobre o Oscar

Mad Max é sim o melhor filme de 2015



Eu revi recentemente Mad Max – Estrada da fúria e devo dizer que foi a 5º vez que vi o filme. Infelizmente não foi em IMAX porque, afinal de contas, o ingresso vale um rim.
Não tem bem uma sinopse do filme, se tem eu não sei direito qual é. Se você conhece pelo menos dois filmes de Mad Max (e eu realmente espero que conheça), já meio que da pra saber o que é em si. Um cara tenta sobreviver numa terra devastada e casos e acasos vão acontecendo. Cheio de explosões, carros voando, gasolina pra caralho e muita maluquice.

Basicamente isso.


Esse é o 4º filme com o personagem título, com o mesmo diretor e, quiçá, com a qualidade maior que os outros anteriores. Adição de personagens mais interessantes, um desenvolvimento que te deixa sem fôlego o filme todo, e puta que pariu um Max que faz jus à Mel Gibson.
Tem gente que bola lá suas teorias dizendo que não é o mesmo personagem, mas isso não interessa.
O Max da vez é Tom Hardy e, de novo, tá foda demais. Ele já é um ator excelente (tá programado um post só pra contar os trabalhos dele, inclusive) e a versão dele do protagonista é um pouco diferente da versão do Mel Gibson. Enquanto o primeiro Max era até articulado, e era realmente mostrada a exploração de sua genialidade, o Max de Hardy ainda tem muito o que provar. Ele não é o centro das atenções apesar do filme ter seu nome como título, ele é quase como um co-protagonista, ou apenas um personagem orelha. Quem brilha mesmo nesse filme é a Imperor Furiosa, interpretada pela maravilhosa Charlize Theron.
Não tem muito o que contar já que a experiência é o que vale nessa porra.


O filme é muito bem executado, e é sim o melhor filme de 2015. Star wars pra mim está em outro patamar já que era muito mais fácil de ser aceito.
Mad Max não é um filme difícil, e é por isso que não entendo como o filme não fez lá seu dinheiro. A coisa flui, surpreende, você precisa tomar fôlego algumas vezes se o filme deixar(!), e o melhor: não cansa.
São algumas horas de adrenalina e 2 momentos em que o filme para, e são nesses momentos que você para, toma uma água, dá aquela mijada, da play mais uma vez e vai amigo.
VAI!
Mad Max tá concorrendo a: Melhor filme; Melhor diretor (George Miller); Melhor fotografia; Melhor figurino; Melhor maquiagem e cabelo; Melhor mixagem de som; Melhores efeitos visuais; Melhor design de produção; Melhor edição.
E esse ano eu sou Mad Max no Oscar.

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