segunda-feira, 18 de julho de 2016

Stranger Things da Netflix!

Dentre todas as estreias esse ano, Stranger Things já é com certeza uma das mais importantes (e legais) que temos



Ultimamente estou mais curioso quanto à séries. Vou atrás de coisas que são aclamadas, de coisas que parecem ser atrativas. Procuro nome de produtor, diretor, roteirista, showrunner e tal.
O que chama bastante atenção, principalmente no caso das séries, é o veículo em que será transmitido. Série da HBO é bem condecorada, AMC, Showtime, e dos streamings: Netflix, Hulu. Esses veículos são muito atrativos e de fundamental importância para a escola de quem pode desfrutar desses luxos (e de quem não pode, porque o torrente ta aí né gente).
É justamente na netflix que surgem coisas grandes e que estão tomando um puta espaço na cultura pop. Várias séries já caíram na graça do povo, já causam debate  em redes sociais e deixam a galera louca de crack quando estreiam ou têm seu fim de temporada. A netflix tem seu fator surpresa, que é sempre interessante ver o que vai sair dali.
Stranger Things é uma das apostas da netflix esse ano, e de longe uma das coisas mais acertadas do veículo. Esse ano que já teve House of Cards, Orange is the new black, Demolidor. E, felizmente, o que consegue ganhar seu espaço e conquistar um novo público é uma série nova, feita por pessoas novas nesse meio, e que concorre com gigantes da própria indústria.


 Eu tava bem curioso pra ver o que ia sair de Stranger Things. Sabia que tinha uns elementos de terror, sobrenatural, algo inexplicável que poderia, ou não, prender o telespectador até o fim do seu arco. Quando descobri que a primeira temporada tinha somente 8 episódios eu me animei ainda mais. Um arco fechado, que se conclui em uma temporada (aparentemente).
Quando eu soube que a ambientação era nos anos 80 eu já adicionei a série à lista, e já tava sendo prioridade dentre algumas outras opções.
Para a minha felicidade, Stranger Things não me decepcionou nem um pouco, e foi além das minhas expectativas.
Para mim é difícil falar sobre o que vi. Minha experiência foi magnífica, eu fui conquistado já no primeiro episódio, minha sede e vontade de descobrir o que estava acontecendo naquela pequena cidade em Indiana foi grande o suficiente pra me fazer ficar no sofá por horas e horas.
Não saber o conteúdo é essencial para a boa experiência, para desfrutar tudo que a série tem a oferecer, o que não é pouca coisa. Inclusive eu tendo a crer que essa regra vale para quase todas as obras audiovisuais.
Mesmo querendo que você não saiba nada, eu preciso contar alguma coisa sobre se não esse post não faz sentido.
Stranger Things se passa nos anos 80, mais especificamente no início da década. Se situa numa cidadezinha em Indiana, e é aquela coisa de interior. Todo mundo se conhece, todo mundo sabe de tudo sobre a vida de todos.
Durante uma noite, um garoto da cidade some. Simplesmente do nada.
E daí a trama se desenvolve.


O que deve ser destacado e completamente elogiado é o elenco escolhido.
No decorrer da série temos 3 núcleos tentando solucionar o caso do garoto perdido: o infantil, adolescente, e o adulto.
Cada núcleo tem sua particularidade, são as 3 fases da vida em que se encontram as maiores diferenças do ser humano. O núcleo infantil tem uma inocência ímpar, com atores incrivelmente talentosos e que conseguem fazer com que as melhores cenas sejam as suas. Não tem uma das crianças que se destaque mais que a outra, o tempo de tela é muito bem dividido e puta que pariu, as cenas são divertidas quando têm que ser, tensas quando têm que ser etc.
O núcleo adolescente é um pouco mais “complicado” e menos inocente. O senso de urgência e perigo começa a surgir, mas ao mesmo tempo é aquela coisa bem caricata e típica de adolescente. Tem a garota insegura, o moleque bonitão popular, o deslocado. É um mar de referências e homenagens principalmente ao John Hughes nesse núcleo.
O adulto é realmente o mais sério. Começa a ser mais urgente e mais intenso. Destaque realmente pra Winona Ryder, que é o nome mais famoso do elenco e tal. Ela consegue passar o desespero de uma mãe que “perdeu” o filho.
Mais uma vez, Stranger Things é algo fenomenal que não pode passar batido. É uma PUTA homenagem aos anos 80, à vários gêneros de filmes, diretores e alguns clássicos da década. Apenas assista.


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