O filme que
todo mundo quer ver por causa do tema
Spotlight nos mostra uma equipe de jornalistas engajados que
precisam descobrir, e divulgar, o bafafá de padres pedófilos. O filme se passa
em 2001, tem um puta elenco, mas não faz jus.
Um dos filmes que mais está dando o que falar, ele vai pra
boca do público porque tem um tema extremamente forte. As pessoas querendo
fazer justiça contra os padres que abusaram de crianças. Isso é um assunto
polêmico até hoje, até hoje isso acontece e até hoje tem gente que encoberta,
não se importa e/ou faz textão no facebook. Sim, temos esse problema até hoje.
O atrativo do filme é o tema e só. “Ah, vou ver aquele filme
que tem os jornalistas falando dos padres pedófilos. Olha, tá indicado ao Oscar.”
É só por isso que as pessoas se interessam por ele. Foi por isso que eu me
interessei por ele, basicamente. E acontece que: o filme não entrega
absolutamente nada. Parece que sai de algum lugar, que tem um fundamento, uma
história, e não vai pra lugar nenhum.
O elenco nem chama atenção. Ninguém tá bem o suficiente pra
se destacar, mas talvez o pior seja o Mark
Ruffalo e não por causa dele, mas por que o personagem dele é o pior.
O filme se explica o tempo todo, e não é uma explicação boa,
decente igual A grande aposta Não. É uma explicaçãozinha rasa só pro espectador não ficar perdido no filme. O
mérito d’A grande aposta é explicar de uma forma divertida e que não tem nada a
ver com o filme, essa é a graça. Aqui é um jeito que te tira do filme porque
parece que o ator tá explicando a coisa pra alguém trouxa.
Que decepção com esse filme.
Spotlight tá indicado a: Melhor filme; Melhor diretor (Tom McCathy); Melhor ator coadjuvante (Mark Ruffalo); Melhor atriz coadjuvante (Rachel McAdams); Melhor roteiro original; Melhor edição.
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