Ah, Brooklyn
Sabe aquela história conhecida que (quase) todo mundo passa
um dia? Uns em maior escala, outros em menor, mas um dia isso acontece.
Estou falando sobre sair de casa. Seja pra onde for, pra uma
casa no bairro vizinho, uma república em outra cidade ou até, uma estadia longa
para qualquer finalidade que seja EM OUTRO PAÍS.
Esse momento está próximo para quem vos escreve, e acredito
que seja uma coisa bem comum em todos os lugares. As pessoas sempre querem
mais, sempre estão em busca de alguma coisa e, cedo ou tarde, elas vão se mexer
pra conseguirem alcançar essa tal coisa.
Brooklyn fala
sobre isso. É basicamente a história de uma garota que sai de um lugar na
Irlanda pra ir pros EUA em busca de oportunidades, melhor condição de vida etc
etc.
Faltando agora 16 filmes pra terminar minha listinha de
filmes do Oscar, eu fico pensando se eu realmente gostaria de ter visto
Brooklyn.
Sério.
O filme tem como protagonista a Saoirse Ronan, que é um amorzinho. Essa menina é excelente, uma
ótima atriz, linda, irlandesa, e com um dos nomes mais difíceis de se
pronunciar na terra. Eu meio que já tinha visto ela em: Um olhar do paraíso; e finalmente comecei a prestar atenção de fato
ano passado em: O grande hotel Budapeste.
Essa menina conquistou meu coração, e merece palmas por esse filme apenas por
conseguir estar fazendo um bom trabalho.
A única coisa boa do filme é ela. E não, na minha opinião
ela não carrega o filme nas costas. Nos dois trabalhos anteriores da Saoirse
que eu citei, ela depende de 2 coisas: a identificação com a personagem;
ser apenas uma coadjuvante . E só. Desses dois casos, um tem ela como
protagonista, e sendo assim, uma das situações que eu citei precisam acontecer.
E sendo protagonista, a identificação é a fundamental. Mas isso não é só com
essa atriz em específico, isso, na maioria das vezes, precisa acontecer com
qualquer protagonista.
Mas Saoirse Ronan depende muito dessa porra. E não rolou
comigo. Simplesmente não rolou.
E talvez por não ter passado pela situação da Eilish, personagem principal desse filmeco.
A trama é básica, isso não é necessariamente ruim, mas ela
não anda. E se a trama “principal” não anda o foco é então nos personagens, os
quais é preciso você se identificar. E, de novo, não foi.
Um exemplo excelente de foco em personagens onde não há uma
trama grandiosa e tal, Mad Men. Outro
é The Office, Parks and recreation e
por aí vai.
Ok, são series, é um ritmo diferente, é mais tempo pra
desenvolver os personagens e tal. Eu sei
disso, e eu concordo que não há muito sentido em comparar. Por isso TÔ dizendo
que foi só comigo essa porra. Eu não me identifiquei, achei fraco, tanto
desenvolvimento, quanto tentativa de aproximação, quanto história, e por aí
vai.
O filme não é pior e tão dispensável quanto 45 anos, mas eu não consigo
achar motivos pelos quais assisti-lo.
Brooklyn tá concorrendo a: Melhor filme; Melhor atriz (Saoirse
Ronan); Melhor roteiro adaptado.
Sei não ein.
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