A história
simples de um amor mal construído
Carol conta a
história da personagem com o mesmo nome do título. Uma mulher perturbada, com
inúmeros problemas e que, de repente, conhece uma mulher por quem se apaixona.
É isso na teoria.
Cate Blanchett é
a Carol, e mais uma vez ela está muito bem no papel. A Cate é bem conhecida por
escolher bem seus papéis, afinal de contas ela já é uma puta figura conhecida e
renomada no cinema e tal. Rooney Mara
é Therese Belivet, a mulher por quem Carol se apaixona e que se tornará sua
amante.
Não tem por que descrever o quão foda é a Cate Blanchett. É
só ver a filmografia dela, prêmios e tal que já da pra entender o motivo das
pessoas gostarem tanto dela e, também, ela ser uma excelente atriz.
A Rooney Mara ainda tem um pouco o que provar na sua
atuação. Claro que ela fez filmes em que ela se transforma e tal, mas ainda não
é lá aquela referência de atriz.
As duas mandam bem no filme. Principalmente por que tem
espaço pra ambas mostrarem bastante das personagens.
Enquanto a Carol é uma pessoa cansada que já viu bastante
coisa na vida, que é meio fodida, a Therese é jovem. Ela tem seus sonhos, seus
anseios, sua vontade de crescer, de ser alguém na vida e tá buscando tudo isso.
São duas personagens diferentes que acabam se completando e
assim, se apaixonando.
Eu devo dizer que essa é a pior parte do filme. O jeito que
elas se apaixonam.
Acontece que não tem bem motivo, elas simplesmente se
apaixonam sem explicação. E isso dura o filme todo. É um ato desesperado, coisa
de jovem, sem nexo e boba.
É feio, clichê e mal explorado.
O enredo se desenrola a partir disso e, de novo, não
acrescenta muita coisa.
No fim das contas é um filme bom que chama a atenção pelas
atrizes e atuações e não pelo enredo.
Carol tá concorrendo a: Melhor
atriz (Cate Blanchett); Melhor atriz
coadjuvante (Rooney Mara); Melhor
roteiro adaptado; Melhor fotografia;
Melhor figurino; Melhor trilha sonora.
A Cate Blanchett é favorita pro prêmio e talvez ela ganhe, e
pode ser que fotografia e figurino levem também.
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